Essa é uma palavra que pode assustar, principalmente quando é ouvida pela primeira vez e não se sabe muito sobre ele.

Acontece que o mioma é muito mais comum do que você imagina e, em alguns casos, podem nem precisar de tratamento imediato. 1,2 


Vamos saber mais sobre os miomas! 

Miomas são tumores benignos da musculatura do útero que se desenvolvem, geralmente, a partir da produção de estrogênio.

Muitos são pequenos e assintomáticos. 1,2 

Lembrete importante: miomas uterinos não estão associados a um risco aumentado de câncer uterino e quase nunca se transformam em câncer. 5 

Ainda não se sabe, ao certo, qual é a causa exata do desenvolvimento de miomas. Porém, as pesquisas e a experiência clínica apontam para alguns fatores importantes: 5

Falando em crescimento dos miomas, não existe um padrão. Eles podem crescer lentamente, rapidamente ou ainda podem permanecer do mesmo tamanho. Alguns miomas, ainda, podem passar por surtos de crescimento e outros podem encolher por conta própria. 5 


É comum, inclusive, que miomas que estiveram presentes durante a gravidez diminuem ou desaparecem após a gravidez, pois o útero volta ao seu tamanho normal. 5 

Será que algumas pessoas têm mais risco de ter miomas do que outras?  

Existem poucos fatores de risco conhecidos para miomas uterinos, além de ter um útero e estar em idade reprodutiva.


Fatores que podem ter um impacto no desenvolvimento de miomas incluem: 5 

Outros fatores de risco para levar em consideração: 5

Muitas vezes, os miomas não apresentam nenhum sintoma. Quando eles surgem, podem variar de acordo com a localização, tamanho e número de miomas. 5 



Os sinais e sintomas mais comuns de miomas uterinos incluem: 5 

Raramente, um mioma pode causar dor aguda quando supera seu suprimento de sangue e começa a morrer. 5

A primeira coisa que você deve saber é: se você tem mioma, isso não significa que precisará de tratamento imediatamente. 4 


Dito isso, vamos entender as possíveis opções de tratamentos disponíveis: 

O tratamento dependerá da localização, do tamanho e da quantidade de miomas. A decisão deve ser tomada em conjunto com o seu médico, respeitando seus desejos e o que é melhor para o seu caso. Isso se aplica também aos tipos de cirurgia: a miomectomia, que remove o mioma do útero, ou a histerectomia, que remove totalmente o útero e pode, ou não, envolver a retirada das trompas e ovários. 2,4 

A partir dos 30 anos, todas as pessoas com útero devem ficar mais atentas em relação à presença de miomas. Na consulta de rotina com o ginecologista, é importante conversar sobre o assunto, principalmente se tiver casos de antecedentes familiares, como mãe e irmã. 4 


Além disso, também é muito importante ficar de olho nos sintomas e, caso apresentar algum deles, procurar um médico para entender suas causas. 5 


É possível fazer o diagnóstico com uma avaliação clínica e seu médico deve solicitar alguns exames de imagem e clínicos também. 3 

Geralmente, os miomas não interferem na gravidez, sendo sempre muito importante avaliar outros fatores que podem estar presentes em casais que não conseguem engravidar. Entretanto, alguns miomas, como os submucosos, podem causar dificuldade para engravidar ou até mesmo perda da gravidez.


Miomas podem aumentar o risco de certas complicações na gravidez, como descolamento prematuro da placenta, restrição do crescimento fetal e parto prematuro.

Ainda são poucas as evidências científicas disponíveis sobre como evitar miomas, mas, ao fazer escolhas de estilo de vida saudáveis, como manter um peso saudável e comer frutas e vegetais, você pode diminuir o risco de desenvolvê-los.



Além disso, algumas pesquisas sugerem que o uso de contraceptivos hormonais pode estar associado a um menor risco de miomas. 5 

BR-22293 Material destinado a todos os públicos Fev/2023

Referências: 

1 - Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Cardiovascular. “Embolização de Mioma Uterino”. Disponível em: https://sbacvsp.com.br/embolizacao-de-mioma-uterino/. Acesso em 22 de fevereiro de 2023. 

2 - Giribela, Cassiana. “#Examina – Miomas Uterinos”. Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo. Junho 2022. Disponível em: https://www.sogesp.com.br/saude-mulher/blog-da-mulher/examina-miomas-uterinos/. Acesso em 22 de fevereiro de 2023. 

3- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. “Miomas: a importância de se discutir alternativas à histerectomia”. Julho de 2020. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/1085-miomas-a-importancia-de-se-discutir-alternativas-a-histerectomia?highlight=WyJtaW9tYSJd. Acesso em 22 de fevereiro de 2023. 

4 - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. “Mioma uterino: um problema muito comum e quase silencioso”. Maio de 2017. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/41-mioma-uterino-um-problema-muito-comum-e-quase-silencioso?highlight=WyJtaW9tYSJd. Acesso em 22 de fevereiro de 2023. 

5 - Mayo Clinic. Uterine fibroids. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/uterine-fibroids/symptoms-causes/syc-20354288. Acesso em 22 de fevereiro de 2023.